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Integralidade do Ser

A cada geração que se forma, a consciência da importância de possuir qualidade de vida e saúde mental aumenta, assim como o esforço por alcançar tal equilíbrio na rotina de vida de cada um. Valores como saúde, bem-estar, relações mais harmoniosas e investimento de energia em contextos que oportunizem troca, são o foco cada vez mais desejado pelas pessoas, independentemente da sua área de atuação. Quando pensamos em qualidade de vida, inevitavelmente precisamos ampliar nossos conceitos sobre os influenciadores deste estado. Para isso, é preciso considerar mais do que somente os check-ups anuais de saúde física, e sim, analisar as mais diversas dimensões de sua saúde, como a questão mental, emocional, social, espiritual, entre tantas outras que cada vez mais vêm mostrando sua influência no bem-estar.

Quando falamos em dimensões mentais, nos referimos à qualidade dos nossos pensamentos, ao exercício mental frequente (trazido por desafios que escolhemos vivenciar), à constante busca de conhecimento e ao aprendizado sempre presente, mesmo em situações conhecidos ou em padrões repetidamente vivenciados. Aqui, em nada nos referimos à febre dos pensamentos positivos mágicos, de que ouvimos falar muito nas últimas receitas de felicidade ofertadas pelos magos de plantão. Tão importante quanto o constante exercício da dimensão mental, encontra-se a dimensão emocional. Nos últimos tempos, temos falado em Inteligência Emocional; ou seja, a capacidade de efetivamente olharmos para nossos sentimentos e emoções, compreendê-los, e desenvolvermos a capacidade de criar estratégias que viabilizem a vazão da energia emocional, de forma ética, sem precisar sufocá-las ou escondê-las; e com isso, tornar-se mais preparado para revivê-las (Sim! Revivê-las...) sempre que necessário, sem menor sofrimento e maior produtividade.

Na dimensão social encontra-se a qualidade, e não a quantidade, de nossas relações. Em tempo de acesso fácil às pessoas e à diversidade de canais para formação de novas relações, é de poder de cada indivíduo a escolha, ou filtro, sobre as relações que ele permite que faça, parte de suas vidas. Autoconhecimento, reconhecimento das próprias competências e fragilidades, e entendimento das imperfeiçoes próprias e do outro são aspectos importantes para nos qualificarmos a fazer tais escolhas (e renúncias que as acompanham) de forma tranquila e saudável. Por último, porém tão importante quanto todas as outras, falamos da dimensão espiritual. Quando se fala em Espiritualidade, nos referimos às pessoas que possuem o entendimento de que existe algo maior que todo que vivenciamos. Para aqueles que possuem este entendimento, a busca por manutenção constante para se conectar a isso (que pode ser chamado de Deus, Buda, Oxalá, Universo, ou como cada um se sentir mais à vontade), é uma necessidade que proporciona realização específica, pois toda a religião é um caminho com rituais e conceitos muito próprios que viabilizam a conexão que alguns indivíduos buscam. Independentemente da religião escolhida por cada um, é muito importante que se possa manter viva a crença naquilo que fortalece seu bem-estar, sempre de forma ética e respeitosa com as diferenças alheias.

Enfim, manter nossa rotina atenta às necessidades de cada uma das dimensões da saúde humana, ampliadas do bem-estar físico, trabalhará o equilíbrio tão desejado para nos fortalecer e enfrentar o que o mundo nos coloca, partindo de um novo paradigma chamado Integralidade do Ser. Atenção às questões de fortalecimento da saúde física, mental, emocional, social e espiritual, com variações constantes na intensidade com que cada dimensão será olhada e exercitada, ainda é o melhor caminho para uma qualidade de vida adquirida e consistente,. O poder das escolhas e renúncias para construção deste equilíbrio é de responsabilidade única de cada um! Quais estão sendo as suas?

 

Raquele Collares

MS. Psicologia Organizacional, Coach e Consultora.

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