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O novo bem-sucedido: quem é?

PSICOLOGIA ORGANIZACIONAL

Na agradável e grata missão que minha profissão me apresenta, tenho a belíssima e rica oportunidade, gerada por meus clientes, de participar junto a eles dos mais diversos desafios humanos relacionados ao mundo do trabalho. Com isto, frequentemente, chegam ao meu escritório objetivos de desenvolvimento profissional bastante direcionados a repensar, questionar e redefinir padrões do que é alguém bem-sucedido. A partir disso é inevitável o desejo de compartilhar desta experiência. Perguntas como: Quais são e quem define os padrões de referência no mundo? De onde são estabelecidos objetivos considerados bem-sucedidos? Qual a real aderência dos mesmos a uma condição de sucesso? O que é uma condição de sucesso? Tenho percebido não só no trabalho de coaching ou consultoria em gestão de pessoas, mas também em sala de aula como docente, que tais padrões realmente mudaram muito; assim como seus símbolos. Hoje o que define alguém bem-sucedido tem a ver com valores materiais, aquisições, patrimônio conquistado; ou com valores sociais, humanos, aquisições vivenciais, patrimônio de sensações de bem-estar e congruência consigo mesmo? Com certeza, o que tenho tido o prazer de vivenciar profissionalmente é a busca consistente e consciente pela segunda opção. 

Atualmente ouvimos muito falar em consequências de uma crise. E muitos falam em crises políticas, econômicas, sociais; mas também e antes de tudo uma crise de valores humanos. Porém, quando pensamos em crise, pensamos no aspecto mais negativo deste tipo de evento. Mas e se olharmos para o “copo meio cheio”? Bom, se fizermos isto, teremos a possibilidade de perceber que a “crise” traz a oportunidade de reinventar! Reinventar formas de nos relacionar, de viver, de trabalhar, reinventar a si mesmo em todas as dimensões possíveis. Para aproveitarmos as crises que o mundo nos coloca, precisaremos antes de tudo de uma boa dose de desejo de nos encontrarmos, verdadeiramente, com alguém que julgamos conhecer tão bem, mas que talvez tenhamos deixado de visitar há um bom tempo... Precisaremos marcar um encontro conosco mesmo, e assim despertar a capacidade de nos observarmos atentamente em nossa atuação no mundo, entendendo não o que este mundo faz de nós, mas o que NÓS fazemos com o que este mundo faz de nós! A partir desta observação, devemos perceber se tudo isto nos faz sentido. Os resultados desta interação ‘comigo mesmo’, a ampliação da consciência sobre como tenho agido, meus valores e crenças a respeito de mim e do mundo, e se estes padrões têm me levado ao alcance de meus objetivos, se existe congruência entre o que penso, o que sinto, o que falo e o que faço; e, o mais importante, se isto transcorre de forma respeitosa, ética e saudável (emocional, mental, física, social e espiritualmente) para comigo mesmo, e para com os que me cercam; são perguntas importantes de serem respondidas para quem busca ser “bem-sucedido”. Se as respostas forem sim, ótimo! E isto deverá estar gerando a sensação de bem-estar consigo mesmo, orgulho de si e uma motivação especial para continuar. Se não, pare e pense sobre seus padrões. Eles realmente fazem sentido para você e refletem sua essência, ou é uma “Instrução de Trabalho” definida por algo ou alguém que não você mesmo? Quais são os seus padrões de alguém bem-sucedido? O que faz sentido para você? Isto ainda cabe no mundo em que vivemos? Não existe algo que sirva a todos, mas sim aquilo que o torna um ser humano saudável e feliz; e sobre esta felicidade somente você é responsável.

 

Raquele Collares

MS. Psicologia Organizacional, Consultora  e Coach.

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